Distrações podem mudar, mas as necessidades de sono não mudam. Especialista comenta as últimas revelações das pesquisas a esse respeito.

Quando li que Barack e Michelle Obama colocam suas filhas na cama às oito da noite, perguntei ao meu mais velho (hoje com 25 anos) se ele se lembrava de ter uma hora certa para dormir quando era pequeno. Ele apenas riu.

Quando ele estava na pré-escola, eu era um residente de pediatria (antes dos limites de carga horária), e as noites costumavam se iniciar por volta das sete horas. E aquelas eram noites da década de 1980, sem celulares, e-mails, mensagens de texto e todas as outras distrações que tornam cada vez mais difícil para uma criança – ou um adulto – dizer boa noite. Não estou bem certo se algum de meus filhos jamais teve alguma hora de dormir regular antes das nove ou dez da noite.

Mesmo para isso, nós ainda éramos bastante despreparados: minha nossa, são quase 23 horas e o garoto ainda está acordado! Hora de ler uma história e colocá-lo na cama.


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O mundo globalizado tem lá seus benefícios, que são muitos, porém, trouxe uma carga excessiva de estresse. Para estar conectado com o mundo, pessoas carregam em tempo integral seus celulares, notebooks e Ipads. Até mesmo na hora de dormir há uma preocupação em checar, muitas vezes na cama, sua caixa postal e as ultimas notícias do mundo. Sobre esta questão, médicos alertam: Não se desligar após o expediente pode ser prejudicial ao sono, o que gera um acúmulo de estresse.

O celular virou companheiro inseparável, e o mais difícil de se desligar. Dormir com o celular ao lado do travesseiro é hábito de muitos, mas se está interrompendo seu sono para atender ligações, está colocando sua saúde em cheque.  É o que diz uma pesquisa realizada por cientistas do Instituto de tecnologia de Massachusetts, nos EUA.

A radiação do telefone celular além de afetar negativamente o sono pode desencadear séries de dor de cabeça. No estudo, 71 voluntários de 18 à 45 anos foram expostos à radiação do celular enquanto dormiam. As fases iniciais do sono e outras fases importantes para a recuperação do cansaço diurno foram afetadas. O que ocorreu foi que a semana daquelas pessoas foi mais exaustiva e a maioria sofreu de dores de cabeça e estresse.

Para quem usa o celular como despertador, o ideal é substituir por um relógio com alarme. Além de ter uma noite menos preocupante, poderá contar com um dia menos carregado e mais disposto.

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 O sono é um momento indispensável em nossa vida e, frequentemente podemos observar o surgimento novos estudos sobre os danos que sua escassez pode nos causar, à saúde física e psicológica. Entre os malefícios de uma noite mal dormida está o estresse, enxaqueca, oscilação de peso, déficit de atenção, e a disfunção erétil, constatada recentemente por um estudo realizado pela professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Mônica Andersen, em parceria com o Centro de Estudos do Sono.

A justificativa é que a constante privação de sono reduz a testosterona, hormônio sexual masculino, refletindo na habilidade do seu órgao sexual. Durante os testes, Mônica observou que desejo não é afetado, não havendo perda de libido, porém há uma dificuldade em se manter a ereção.O estudo não pode estendido na mesma proporção para a ala feminina, porque, além do ciclo menstrual, a mulher também recebe influência de uma série de alterações psicológicas, que tem pode se relacionar a vida emocional, profissinal, TPM e até a maternidade. 

A sexualidade e a qualidade do sono, estão diretamente envolvidas, visto que uma vida sexual saudável colabora para noites de sono mais relaxantes.

A ideia da pesquisa surgiu em 2007, quando um levantamento epidemiológico, o Episono, analisou 1.042 voluntários da cidade de São Paulo. A análise foi feita através de um questionário, que revelou que 17% dos paulistanos se queixaram de disfunção erétil. Na faixa etária entre 20 e 29 anos, 7% dos homens disseram ter o problema. Acima de 60 anos a queixa aumentou para 60%. Aqueles que não entravam profundamente no sono REM e os que acordavam frequentemente a noite, foram os que mais apresentaram a o problema.

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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Dormir BEM para viver BEM



Passamos um terço de nossa vida dormindo. Não é à toa que o sono é um fator decisivo para nosso bem-estar, saúde, disposição e vigor, sendo um grande aliado para uma vida saudável e um dia-a-dia harmonioso. O descuido do sono tem como resultado diversos fatores negativos, entre eles, o envelhecimento precoce, lentidão do metabolismo, perda de memória e até obesidade.

Ao dormir nosso corpo produz a leptina, hormônio responsável por controlar a sensação de ansiedade. Quando se permanece acordado por longos períodos, deixamos de produzir a quantidade  suficiente de leptina, então o corpo sente a necessidade de ingerir maiores quantidades de carboidratos, provocando o aumento gradativo de peso.

O efeito de uma noite mal dormida, ou em claro, é semelhante ao estado leve de embriaguez alcoólica: a capacidade de raciocínio e a coordenação motora ficam comprometidas, ou seja, sem o devido relaxamento noturno, o organismo deixa de cumprir uma série de tarefas importantes para o funcionamento do corpo e da mente, já que, durante o estado de sono profundo, denominado “Sono REM”, as proteínas são sintetizadas em grande escala, revitalizando os neurônios responsáveis pela memória e aprendizado.

O sono REM (Rapid Eyes Moviment – Movimento Rápido dos Olhos) é o estado mais profundo de relaxamento do sono, período em que mais ocorrem os sonhos. As pessoas acordadas durante o sono REM, normalmente levantam mais dispostas e ativas do que as pessoas que são despertadas no início do sono. Acontece, porque elas já passaram pelos outros estágios do sono, que auxiliam no relaxamento dos músculos do corpo e recuperam as energias gastas durante o dia.

O importante é dar ao sono a atenção necessária para que ele realize devidamente suas tarefas, em sintonia com o corpo, para uma vida mais ativa, saudável e regrada de bom humor.

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Acordar indisposto ou estressado é sinal de que a noite não foi bem dormida, e dormir bem é um fator essencial para encarar com energia a rotina diária. Muitas vezes, a sonolência se segue no decorrer do dia, a ponto de comprometer o desempenho no trabalho, bloqueando a criatividade.

É cada vez mais comum, pessoas que utilizam o meio de transporte coletivo, dormirem durante o trajeto entre casa e trabalho, a fim de tentar recuperar um pouco o sono noturno. 

E creiam, há até que tira sonequinha em pé. E ainda que seja uma leve soneca, o efeito tende a ser positivo, uma vez que especialistas indicam alguns minutos de soneca durante o dia, para melhorar o rendimento no trabalho.

Na China, interromper o expediente para cochilar, é um direito garantido pela Constituição Federal da Chinesa.  E as empresas que não oferecem o beneficio podem sofrer penalidades previstas na lei. Já no Brasil, algumas empresas estão institucionalizando a sonoterapia e garantem que é possível um aumento de até 50% na produtividade dos funcionários.

Segundo o especialista em sono, médico pneumologista e diretor do Laboratório do Sono, Fábio Magalhães, algumas empresas estão preocupadas em melhorar o desempenho de seus funcionários, então aderiram ao que os americanos chamam de power nap (soneca poderosa), ou seja, 15 a 20 minutos de cochilo após o almoço, sendo que mais do que isso é prejudicial, pois a pessoa entra em uma fase de sono mais profunda, e que pode ser interrompida pela sua atividade, então ela tende a acordar pior do que quando foi dormir.

Para aqueles que costumam tomar um cafezinho para espantar o sono, é importante saber que a cafeína leva cerca de meia hora para entrar na circulação e fazer efeito. Magalhães diz que o ideal é tomar o café antes de tirar a soneca, porque ao acordar e lavar o rosto com água fria, a circulação de cafeína já atingiu um nível ideal pra te revigorar.

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